Medo – O vírus que contagia!

 
Assim como o Coronavírus ( Covid-19), que nos atormenta e por que sobretudo é desconhecido, o futuro também é.
Temos medo! Medo do vírus, medo da escassez, da incerteza, de nos entregar à vida, da morte, mas, sobretudo, medo do viver.
E o medo paralisa: deixamos de correr riscos, negamos o novo, perdemos poder, a capacidade de reflexão, abrimos o coração à dúvida e à descrença; e ainda  baixa nossa imunidade. O medo também contagia muito mais rápido que o pior dos vírus. 
Medo e fé são sentimentos opostos: enquanto um imobiliza, neutraliza, o outro é dinâmico, atuante. Um anula o outro, pois enquanto temos fé não sentimos medo.
O medo oprimi a alma e nos afasta de Deus. 
O medo não nos deixa enxergar que uma ordem maior esta no controle da nossa vida.
A arrogância, o egoísmo e a ignorância humana levam o homem a alimentar a ilusão de que ele detém o controle completo no desenrolar dos fatos. Nasce o apego, e sofremos porque projetamos nossa felicidade nos desejos de estabilidade e na certeza de que nosso controle é absoluto e inquestionável.
Insistimos arrogantemente em fazer somente do nosso modo, acreditando na estabilidade e permanência dos resultados. Negando esta transitoriedade, nossos apegos e desejos nos fazem repetir os mesmos erros.
No momento atual, diante de um grave problema de saúde publica, e também, de uma repercussão econômica seria. Nosso maior medo é o da incerteza. 
É preciso relaxar na incerteza e soltar o controle!
Aquele que solta o controle, que entrega sua resistência aos pés daquele que tudo governa, invocando sua graça, esse sim conhece sua essência espiritual e pratica a arte de viver sem medo.
Quando nos abrimos em verdadeira entrega, entramos em sintonia com o Divino; aceitamos o novo, deixamos ele entrar e observamos os sinais do Universo que nos apontam soluções muito mais fáceis e possíveis, que antes não conseguíamos perceber.
Nada nos acontece se não estivermos prontos para isso. Por algum motivo a humanidade esta vivendo o que esta vivendo agora. 
Somos seres capacitados para observar, refletir e avaliar cada passo, cada sentimento e cada escolha, visualizando erros e acertos, definindo caminhos novos, conscientes dos riscos possíveis desses caminhos, pois viver é correr riscos, é aventurar-se.
Através do bom senso e da lucidez adquiridos através da Sadhana diária se dá a evolução de nossas emoções, mente e raciocínio. Assim com mais facilidade aprendemos a conviver com a incerteza, e com humildade, na real auto-aceitação de nossos limites e fragilidades, centramos-nos no próprio interno e assim religamos ao Todo, ao Maior.
Portanto em tempos de vírus vamos parar um pouco e refletir, com muita, mas muita calma:
Lavar as mãos sim, mas tambem….
Pensar antes de afirmar nossas certezas.
Sair do medo e do complexo de sempre se sentir vítima das coisas.
Reflita calma e sinceramente e descubra a sensação do aconchego da verdadeira certeza de não estar só.
 
Já disse o grande Mestre Jesus: “A fé remove montanhas…”
Remova suas montanhas!
Ore…por si mesmo, por todos!!! Mesmo que ele fique calado quando você orar, continua, por que até ele calado, ele esta trabalhando ao seu favor, Amém.
 

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