“Estamos atravessando um momento muito delicado no nosso planeta. Alem de todos os sintomas que são comuns a todos, os efeitos das mudanças climáticas, a crescente violência, especialmente no que tange a intolerância das diferenças, a crise econômica e todas as demais manifetsacoes, cada lugar tem seu desafio particular….aqui no Brasil essa epidemia de corrupção, mas temos que observar que crises sempre existiram e que talvez continuarão a existir se nós não tratarmos da causa desses disturbos, todas essas crises começam dentro de nós mesmos. O externo é um reflexo que se passa dentro de nós mesmos…é muito obvio uma necessidade de uma reforma…reforma política, fiscal, na economia…uma reforma no sistema capitalista….mas precisamos de uma reforma interior, uma reforma de VALORES. Sem essa reforma vamos continuar eternamente tratando de efeitos, de sintomas…”
Essa é parte de uma interessante palestra do Sri Prem Baba para o Ted (https://www.youtube.com/watch?v=vg69dIG5E6Q) que expõe a necessidade em revisar nossos valores.
O mundo, daquela velha forma com a qual estávamos acostumados, está passando por uma reforma. Crise de economias de países desenvolvidos, quedas de sistema, religiões com popularidade em baixa, uma necessidade latente de uma reforma nos modelos de ensino, um sonoro pedido de uma reorganização das coisas. Mas como Prem Baba mencionou não podemos tratar sintomas, acredito tbem que seja necessário tratar a causa e acredito que se vamos falar dela, precisamos falar das nossas crianças, a nova geração formada por indivíduos com potencial de mudar o mundo: indigos e cristais.
Segundo estudos de comportamento, os primeiros índigos foram pioneiros e mostradores de caminho. Depois da Segunda Guerra Mundial, um número significante deles nasceu – esses são os adultos índigos mais velhos de hoje. No entanto, na década de 70 e 80, uma outra grande onda de índigos nasceu, e por isso agora temos uma geração inteira de índigos que estão no final dos seus vinte e em meados de seus 30 anos, que irão com certeza liderar novas frentes no mundo. Essa geração já nasceu com maior grau de conhecimento tecnológico e também de maior desenvolvimento da criatividade. Os índigos são guerreiros, e têm como propósito de vida esmagar os velhos padrões que não são mais úteis para a sociedade (nesse momento de protestos no Brasil, podemos mais do que nunca observar os índigos em ação). São questionadores natos. Não aceitam proibições sem argumentos. São guiados por um forte senso de justiça.
A geração dos índigos tem dificuldade em se desassociar dos seus sentimentos e fingir que está tudo bem. É a geração que quer trabalhar com o que ama. Que está disposta a criar novas profissões caso eles não se adequem as já existentes.
Já as crianças consideradas cristais começaram a nascer a partir de 2000, ou talvez um pouco antes disso. Essas crianças são extremamente sábias, e vieram com um objetivo de evoluir a compreensão dos humanos. Elas vieram trazer mais sensibilidade para o “espírito guerreiro” dos índigos. Elas funcionam com uma consciência de grupo, em vez de individual, e vivem por uma consciência da Unidade. Elas são uma poderosa força de amor e paz no planeta. É uma geração de mais compaixão, mais benevolência, mais cuidado e respeito pelo planeta.
Uma frase muito curiosa, vencedora de um Congresso no Brasil sobre Vida Sustentável, diz: “Todos pensamos em deixar um planeta melhor para nossos filhos…Quando isso nos ocorrerá, pensar em deixar filhos melhores para o futuro do nosso planeta?”
Sabemos que essas crianças vieram com um potencial enorme de revolução, mas por outro lado permitimos que elas sejam envolvidas e se amoldam aos padrões do mundo contemporâneo. Cada vez mais rápido as crianças afastam do que é natural, se envolvem numa superexposição a tecnologia e a uma significativa perda da infância.
Somos responsáveis por fazermos escolhas positivas para nossos filhos, não podemos terceirizar a sua educação, omitindo nosso verdadeiro papel como pais.
A educação que se recebe em casa é o que determina as atitudes e as posturas dos filhos frente ao mundo. Uma criança que aprende o respeito e valores dentro de casa, através do exemplo de seus pais, crescerá e se tornará um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive no respeito ao nosso planeta.
Quando éramos crianças de forma totalmente espontânea e natural, dispúnhamos dos recursos para nos maravilharmos com qualquer acontecimento que a natureza nos apresentasse: olhar como andam os insetos, observar a chuva durante horas, perder a noção do tempo explorando, descobrindo e brincando.
Venho convida-los a uma divertida experiência pra resgatar valores essenciais que residiam na inocência da nossa infância e que dão maior sentido a nossa vida hoje.
Nós como pais, responsáveis por essas crianças tão especiais, podemos proporcionar a eles, um espaco divertido e variado, em meio a natureza, com relacionamentos saudáveis e o mais importante, que ensine sobre o observar, trazer a atenção pro que é vivo e verdadeiro, nós podemos sim impactar a vida de nossas crianças em uma experiências que jamais esquecerão.
Esse é um convite para as famílias para próximo retiro, nas ferias escolares de Julho junto com a Maloca Familia, um encontro na Amazonia que visa fortalecer os vínculos interpessoais e o resgate da simplicidade e valores como: Atenção, respeito, honestidade, cordialidade, coragem, determinação.
Namaste
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Buda sempre falou a respeito disso, da importância da incerteza. Que, realmente, não sabemos o…
