Na cura da alma

posturas

mecanismos da natureza funcionam em perfeita sincronia e harmonia, tudo ocorre de forma natural nas leis universais mas a visão limitada do eu é ainda um empecilho para que a alma se desprenda e cure aquilo que deve ser curado.

Desprender a alma é faze-la mudar de casa…como diz Mario Quintana- “Amar é mudar a alma de casa”. O amor cura o que deve ser curado, transforma o que precisa ser transformado pra isso, exige de nós um desprendimento. Se não sairmos de nós mesmos em direção ao objeto do Amor, não amamos, mas seremos sempre egoístas, querendo que o amor nos sirva, nos console.

O ato de amar é característica dos fortes, de pessoas que conseguem dominar e conduzirem a própria vida, suas próprias escolhas. Amar sempre é uma ação, nunca nos deixa inertes, mas antes nos desafia a construirmos algo, ou melhor alguém. Quem que você hoje, com a sua capacidade de amar, está construindo? Cristo, por excelência amou-nos e mostrou-nos como devemos amar de maneira ativa: dando a vida, vivendo por aqueles que ama.

O “eu” é um pronome muito importante para as frases de cura. Ele lhe permite lembrar que você é que é o protagonista de sua vida e é você quem deve tomar as rédeas dela e resolver seus problemas. Quem não encontra a motivação dentro de si mesmo, não a acha em nenhum outro lugar e nada será capaz de ajuda-lo.

Neste último retiro o tema foi encontrar essa motivação para que cada um na sua intimidade e busca pudesse encontrar a sua própria “CURA”, nesse desprender da alma.

Navegar pelo universo interior é algo que fazemos raramente e pouco. Cada um que se propõe a ir em um retiro se vê motivado por uma força invencível que nos faz, finalmente olhar para dentro, que nos faz ver as coisas como realmente são, observar sem julgar. Ir em busca de silêncio, de presença, de não estar com ninguém, apenas consigo mesmo. Ir em busca de conhecer uma parte de nós onde o corpo está presente, onde a mente silencia: não por estar vazia, mas por estar plena daquilo que é a simplicidade da essência, a verdade em si.

Os dias na Bahia foram restauradores, em meio a natureza, em um grupo muito especial que cada um com sua contribuição e presença nos ajudou a criar um campo amoroso de cura onde operava uma consciência mais profunda…muito sutil mas intensa e transformadora.

Geralmente não focamos nessa consciência nem usamos sua verdadeira energia, mesmo nos mais difíceis momentos de crise. Talvez seja esta a razão pela qual as “curas milagrosas” são recebidas com um misto de espanto, descrença e reverência. Mas todos possuem esse nível mais profundo de consciência, uma inteligência divina que está presente em qualquer parte de nosso corpo, que opera das mais diferentes formas, que supera qualquer outra com que se procure substituí-la a partir do exterior. Sempre que volto desses encontros me sinto mais desprendida, solta, liberta, cada vez mais querendo mudar minha alma de casa!!!
Agradeço por mais um Yoga Alive e a todos que fizeram desse encontro muito especial!!!


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