Presença é estar com a ALMA ali!

Podemos estar praticando yoga ou fazendo nossas atividades diárias e não estar ali presentes. Podemos ir a um encontro familiar e não estar presentes. Podemos frequentar um curso e não estar nele presentes. Podemos, até mesmo, nos relacionar com alguém sem estar presentes.
Uma vez estava me relacionando com uma pessoa e em um momento percebi que tudo aquilo que estava vivendo era muito parecido com uma relação anterior e que havia me causado muita angustia, mais um padrão que estava sendo reproduzido.
Ali pedi perdão ao meu ex parceiro por não estar vivendo o presente com ele, por estar presa num passado e que por mais que consciente de uma tendência, era uma outra pessoa, um outro momento, uma nova fase, uma nova chance.
A chave para sair dessa tendência, não so nos relacionamentos mas em outras questões pessoais, é desenvolver a capacidade de discernimento. E a nossa mente é a grande vilã nessa história. Ela pode nos fazer ficar boa parte do tempo viajando para o passado e para o futuro, para outros lugares, outras dimensões, aos nossos mundos hipotéticos, às possibilidades, aos sonhos e aos traumas. Pode nos fazer ir, mentalmente, ao encontro de pessoas que estão distantes, de situações que não foram bem resolvidas, de lugares que poderíamos estar, mas não estamos. Na verdade, discernir faz parte do processo mental de Budhi. Buddhi é a mente superior, o aspecto mais elevado da mente, é a nossa capacidade de decidir, julgar e de fazer discriminações cognitivas e diferenciações. É através de Buddhi que podemos escolher o melhor caminho entre dois cursos de ação.
 
Para desenvolver essa mente superior, temos que buscar estar mais presentes, buscar mais estados meditativos, meditar mais!  
Presença é estar com a ALMA ali. Não adianta só o corpo estar, pois o corpo disfarça muito bem. Nós conseguimos fazer com que pareça que realmente estamos presentes, quando estamos muito, muito longe. Falamos, olhamos e agimos como se estivesse tudo certo, tudo ali, mas pode não estar.
 
E, sem querer, podemos acabar ligando um piloto automático permanente e passar o dia lá longe, fora daqui, fora de si, enquanto o nosso corpo faz mecanicamente tudo o que está programado. Isso é muito triste, por mais que possamos ainda não ter nos dado conta.
E, ao não estarmos presentes, perdemos a maior dádiva da vida, que é, verdadeiramente, VIVER.
Viver é sentir o que está acontecendo exatamente agora, exatamente onde se está fisicamente e exatamente com quem se está.
 

A vida passa e, se não estivermos suficientemente presentes, nem perceberemos. Viveremos histórias que só existiram na nossa mente e não a nossa história real de vida.

Confira o video que fiz com dicas para estar mais presente no dia a dia!
https://www.youtube.com/watch?v=cPn2x6NKoEc&t=20s

Categorias: Filosofia

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