O que nós, yogins estamos fazendo para questionar e mudar nossa sociedade?

capa post yoga

Yoga pode ser definido como uma filosofia oriental associada à práticas meditativas, de origem sânscrita a palavra Yoga pode ser traduzida por: união, no sentido de integração. Como falar e viver União num momento de tanta fragmentação social e política, num cenário partidário complexo como esta o nosso Brasil hoje?
Somos seres políticos, toda decisão que tomamos e cada ação realizada em cima dessas decisões afeta tanto nossa vida como a vida dos que estão à nossa volta. Uma separação total e bem definida entre vida privada e pública é uma utopia, assim como uma prática de Yoga que não leva em consideração as conseqüências de nossas ações na sociedade é, na melhor das hipóteses, incompleta. Na pior delas, irresponsável e alienada.
No que percebo do senso comum nos dias que antecedem a eleição, é algo sempre ligado ao descredito de grande parte das pessoas em relação a política e portanto, o assunto muitas vezes é evitado, ignorado ou levado ao outro extremo, discutido de forma agressiva e unilateral.
A política em origem e princípio é sadia, positiva e honesta, sendo os maus políticos que deturpam essa essência. A política é o grande instrumento para a boa e correta administração dos governos e da sociedade.
É percebido como uma característica em comum durante os milênios da vida humana em sociedade qualquer que seja a forma de poder e sua organização é a corrupção. Este tema esteve presente em praticamente todos os tipos de governo, senão em todos, ao longo da história da sociedade e o que se pode afirmar, pelo menos em teoria, é que o homem precisa mudar constantemente, buscando sempre novos sistemas para organizar a população, visto que não importa o sistema político vigente, não importa se o poder é centralizado ou não, a corrupção é um mal que se alastra, sendo capaz de destruir o mais puro regime político.
Independentemente não adianta repudiar pela omissão, alguém será eleito. Alguém irá governar, liderar e representar o nosso pais que carrega em sua bandeira “ORDEM E PROGRESSO”.
Quando pensamos no que falta para nosso pais, já terceirizamos a culpa de todos os problemas que existem para os governantes e passamos a reféns deles, mas, talvez essa não seja uma verdade absoluta…
É por isso que sugiro iniciarmos essa reflexão pelo nosso próprio mundo. Por mais que tentamos também repassar a culpa de nossos problemas pessoais para familiares e amigos, se formos sinceros, admitiremos que temos muito a melhorar em nós mesmos.
Chegamos em um momento que não dá para ficar alienado aos acontecimentos do mundo, ou distanciar-se da realidade, não podemos mais ignorar, mas SENTIR apenas o que é realmente importante, assumir nossa responsabilidade política e social como seres políticos e mais ainda como Yogis que tanto praticamos ser.
Como podemos desenvolver a nossa paz interior? Se cada um iniciar melhorando a si próprio, ficaremos em harmonia com nós mesmos, nos sintonizando com o que há de melhor em nós, essa paz será transmitida a nossos familiares, criando assim uma egrégora de luz em nossos lares, que será transmitida aos vizinhos, aos amigos e assim consecutivamente.
Vamos colocar a mão na consciência e começar a trabalhar com as ferramentas que temos à nossa disposição!

Convido-os então a uma reflexão, quando falamos em política:

Quais são os sentimentos que você esta acostumado a sentir?
Quais atitudes esta acostumado a tomar?

Se você vibra na sintonia do medo, do pânico, da falta, da falta de esperança, mude esse padrão, não se deixe contaminar por esses sentimentos que são generalizados, não se contagie.

Não permita!

Não permita que nada altere sua frequência energética! Em tempos difíceis, busque manter a serenidade interna em face da tempestade externa.

VOCÊ tem o controle, e a partir de agora quer se tornar o responsável pelas suas escolhas e não quer mais ser influenciado por nada!!

O que queremos que aconteça amanhã deve ser plantado hoje. O que você quer colher? O que está plantando?

VIGIAI E ORAI…

Meditemos em 4 palavras: Observo, Acolho, Agradeço e Ofereço. Assim, podemos buscar observar os fatos de modo um pouco mais neutro, com uma consciência testemunha, olhando a realidade em sua complexidade, sem nos limitarmos apenas ao que “tendemos a ver”. Em seguida, acolha o que é visto tentando evitar julgamentos, aceitar o que é, sabendo que tudo tem dois lados. O próximo passo é encontrar caminhos para tirar lições positivas do que vemos e sermos capazes de agradecer o que observamos e acolhemos. Finalmente, é hora de oferecer, ou seja, colocarmo-nos na perspectiva do que podemos nos engajar a ser ou fazer em face do que observamos, acolhemos e agradecemos.

Portanto vamos nos resguardar nas melhores vibrações neste momento único e tão importante do nosso pais! PRATIQUE!! MEDITE!! Vamos enviar as melhores vibrações para nossos governantes e para o mundo ao nosso redor.

Enquanto praticamos e meditamos nossa energia está purificando nossos próprios obscurecimentos e aflições, e assim transformando nossa vivência pessoal, ela também se torna uma faísca da atividade aos outros. Assim nossa meditação se torna eficaz, a atitude dos outros em relação a nós começa a mudar, e eles mesmos começam a se voltar para dentro para procurar com mais consciência soluções espirituais para seus problemas.

E assim que o poder da nossa meditação aumenta, esse efeito alcança círculos concêntricos cada vez maiores de seres sencientes que hoje incluem não apenas nossos mais próximos amigos, parentes, colegas de trabalho e da comunidade, mas também qualquer ser a quem estejamos conectados através de toda a interface de nossas vidas.

Conflitos são bons e nos fazem avançar. Mentiras, violência e a negação do direito de existência de outras perspectivas de mundo precisam ficar para traz. Dialogar é preciso, e faz bem. Meditar também.

NAMASTE


Diga o que pensa

Gommo Tecnologia Amplementa Agência Digital